Restinga: sem lotação ainda?



No sábado (26/2), o bairro Hípica foi presenteada com a extensão do trajeto da linha 10.4 – Ipanema cujo o final da linha está no novo terminal bairro na rua Gedeon Leite. Segundo palavras da própria Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC, a iniciativa propiciará uma alternativa a mais de transporte àquela comunidade, até ai tudo bem. O que me deixa indignado, e acredito que muitos estejam... É o descaso que o executivo municipal, que ainda não deu uma alternativa de transporte para os moradores da Restinga, Belém Novo e Lami. Estas linhas de ônibus ainda estão lotadas em horários de pico, levando sofrimento as pessoas que só tem esta maneira para ir ao Centro.
Além de estarem lotadas (falo em nome da população da Restinga), pessoas sem o menor bom senso e moradores do bairro vizinho insistem em pegar as linhas Rápidas da Restinga que é então a única alternativa para chegar mais “rápido” ao Centro. É isso aí, usei aspas porque  estas linhas não estão cumprindo a proposta inicial, de tornar o bairro mais próximo do Centro, pois a demanda cresce de ano em ano e o poder público esta com a cabeça lá longe em 2014.
Devemos lembrar que a população do extremo sul carece de uma alternativa de transporte, os moradores da Restinga estão a 30 anos esperando por este presente que não chega. Sendo que os da Hípica estão há menos tempo e já ganharam a sua linha de lotação, além disso, o bairro não possui comercio em abundancia como a Restinga. Só para lembrar o internauta, o bairro tem duas agencias bancarias, três grandes supermercados, uma escola técnica e um comercio que faz girar uma economia relevante, ao contrario do nosso vizinho. No futuro ainda teremos um hospital, e até agora nada de lotações.
Será que o nosso prefeito José Fortunati está aquém do desejo dos restinguenses? Pois é, temos uma chance de ter um transporte alternativo as tais linhas seletivas, mas segundo a própria EPTC a tarifa destas linhas será mais cara que as lotações, podendo chegar a duas vezes o preço da tarifa do transporte coletivo comum de Porto Alegre.
Portanto, a EPTC terá que repensar o projeto, para desta forma, presentear a população da Restinga com um transporte ergonomicamente mais aceitável, e não dar um “presente de grego” para a comunidade. Até outra hora.