Vale a pena conferir a edição trimestral ( abril, maio e junho) da revista Medicina Social de Grupo, que destaca a matéria de capa “Gravidez na adolescência”. A publicação aborda que a cada 19 minutos uma adolescente entre 10 a 14 anos dá a luz. Uma criança gerando outra criança, não é loucura? É isso que ocorre nas principais metrópoles do mundo, em especial em países em desenvolvimento como o nosso.
Em todo o país, 23% das mulheres engravidam precocemente, no estado de São Paulo são 15%. Estes dados se assemelham os países como Paraguai, Bolívia, Peru, e Colômbia, enquanto São Paulo está mais próximo estatisticamente a países como Estados Unidos, Chile e Argentina.
Mesmo assim os índices são altos e preocupantes. O que se deve fazer para evitar que o problema atinja índices alarmosos? Principalmente educar, mas como educar se a mídia muitas vezes ingrata não leva à educação as comunidades carentes? Todos sabem que uma das obrigações do rádio e televisão é ajudar na formação do ser humano, formando a opinião do seu receptor. O problema é que a maioria dos brasileiros não sabe como aproveitar os recursos midiáticos em prol de sua formação. Ocupam os mesmo absorvendo informações irrelevantes, ouvem músicas de péssima qualidade e se preocupam com notícias como o casamento do fulano ou do sicrano, esse é o perfil das mulheres que engravidam na adolescência.
Ainda no magazine, a psicóloga Célia Brandão, avalia que a gravidez inesperada nem sempre é indesejada, pois muitas jovens sonham com um pseudo-amor, sendo assim, sonham em formar uma família, muitas vezes infeliz, sendo que 60% dos parceiros abandonam a parceira ainda no período gestacional.
Não restam dúvidas para constatar que a gravidez precoce gera transtornos para a família e no progresso da nação, sendo que esta mãe será uma beneficiada da tão bondosa bolsa família, filho também é um negocio rentável no Brasil. Até outra hora!

Nenhum comentário:
Postar um comentário