terça-feira, 10 de maio de 2011

Gereção Twitter na universidade


“O tempo passa e o tempo voa” – a conhecida frase que marcou época na publicidade do finado banco Bamerindus se faz presente na entrada deste comentário. Isto é por que na semana passada, quinta feira (5/5), fui assistir o Talk Show “Papo de Redação” na faculdade de comunicação da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, em que o palestrante era o editor Especial Moisés Mendes do jornal Zero Hora. O evento está na sua segunda edição e integra o 47º aniversário da Zero Hora. Na ocasião o jornalista nos contou um pouco da sua história no Jornalismo, bem como, esclareceu dúvidas dos espectadores.
Mas o que chamou a atenção deste, é que muitos alunos que estavam presentes não largavam o celular, não entendi o por quê, mas ao decorrer do evento percebi: estavam ‘tuitando’... Não paravam de teclar em seus celulares e notebooks, tempo depois descobri que estavam passando boa parte do evento pelo Twitter. A transmissão era realizada através da twitcam (por vídeo online) em tempo real e com textos de até 140 toques, tanto os alunos quanto professores realizavam o mesmo ritual de usufruir dos benefícios do microblog. 
Então lembrei da época em que entrei na faculdade, lá por 2003, enquanto era realizada uma palestra não era permitido o uso de celulares em hipótese alguma, muitas vezes era flagrado um aluno passando um torpedo para outro colega, mas nunca realizaram tal proeza usando apenas um celular para transmitir em tempo real algum evento, até porque não haviam recursos para tanto.
Paradigma este quebrado com o advento do Twitter e Facebook, redes sócias que são muito usadas para divulgação de trabalhos, assim como, arranjarem amigos e vasculhar a privacidade alheia, também com equipamentos como iPod, iPad e celulares que permitem acesso a estes sites de relacionamento. Sendo que antes do surgimento destas virtudes tecnológicas, cabia apenas à televisão e o rádio a cobertura destes acontecimentos. Até outra hora! 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Gravidez débil

Vale a pena conferir a edição trimestral ( abril, maio e junho) da revista Medicina Social de Grupo, que destaca a matéria de capa “Gravidez na adolescência”. A publicação aborda que a cada 19 minutos uma adolescente entre 10 a 14 anos dá a luz. Uma criança gerando outra criança, não é loucura? É isso que ocorre nas principais metrópoles do mundo, em especial em países em desenvolvimento como o nosso.
Em todo o país, 23% das mulheres engravidam precocemente, no estado de São Paulo são 15%. Estes dados se assemelham os países como Paraguai, Bolívia, Peru, e Colômbia, enquanto São Paulo está mais próximo estatisticamente a países como Estados Unidos, Chile e Argentina.
Mesmo assim os índices são altos e preocupantes. O que se deve fazer para evitar que o problema atinja índices alarmosos? Principalmente educar, mas como educar se a mídia muitas vezes ingrata não leva à educação as comunidades carentes? Todos sabem que uma das obrigações do rádio e televisão é ajudar na formação do ser humano, formando a opinião do seu receptor. O problema é que a maioria dos brasileiros não sabe como aproveitar os recursos midiáticos em prol de sua formação. Ocupam os mesmo absorvendo informações irrelevantes, ouvem músicas de péssima qualidade e se preocupam com notícias como o casamento do fulano ou do sicrano, esse é o perfil das mulheres que engravidam na adolescência.
Ainda no magazine, a psicóloga Célia Brandão, avalia que a gravidez inesperada nem sempre é indesejada, pois muitas jovens sonham com um pseudo-amor, sendo assim, sonham em formar uma família, muitas vezes infeliz, sendo que 60% dos parceiros abandonam a parceira ainda no período gestacional.
Não restam dúvidas para constatar que a gravidez precoce gera transtornos para a família e no progresso da nação, sendo que esta mãe será uma beneficiada da tão bondosa bolsa família, filho também é um negocio rentável no Brasil. Até outra hora!